Lobbys

Fiquei contente por saber que o nosso recém empossado PM decidiu que os medicamentos não sujeitos a receita médica poderão ser vendidos em qualquer estabelecimento comercial. Os meninos das farmácias começaram logo a invocar estudos que indicam o aumento do consumo em medicamentos perigosos não sujeitos a receita médica. Para contrariar a Ordem dos Médicos veio refutar esta hipótese. Tadinhas das farmácias. Habituadas a viver à custa de monopólios muito mal explicados, tremem logo quando sentem os seus lucros em perigo. Farmácias essas que, principalmente, em Portugal vivem à custa do sofrimento do débil português já tão sufragado pelo próprio quotidiano e pelo baixíssimo nível de vida, comparado com o restante continente onde (virtualmente) se insere.

Mas ainda bem que começo a ver aquilo que falta há muito nos governos do nosso país: coragem para enfrentar lobbys e grupinhos poderosos.

A seguir, espero que permitam, por exemplo, a venda de combustíveis dentro dos hipermercados para ver se isso se reflecte no preço dos combustíveis. E que se siga a proibição de fumar em locais públicos.

A ver vamos...